às vezes tenho fúria de mãe!

Todos temos momentos de Fúria de Mãe. Não se sinta um monstro por dar um grito aos seus filhos ou por se impor. Somos HUMANOS. Reflicta antes sobre o assunto.

Acumular o cansaço e as emoções + fingir que está tudo bem = Fúria de Mãe. Repito: Isto é um fenómeno totalmente humano.
Agora: vamos explorar.

A grande maioria de nós, não aprendeu a regular as suas emoções e sentimentos.

Quando éramos crianças, éramos castigados por nos “portarmos mal” e censuravam as nossas emoções negativas, muitas vezes porque os nossos educadores sentiam frustração, raiva ou tinham algum sentimento irracional que não conseguiam equilibrar.

É que os nossos próprios pais eram ensinados a ver as nossas emoções negativas como desrespeito, desobediência e uma provocação a eles mesmo.

Então, nós aprendemos a arrumar as nossas emoções e a tentar fingir que não estão cá. E isso vai aumentando a nossa tensão interior até que BOOOM!
E, como mães, existe tanta coisa que nos assoberba e gera frustração!
Devemos, então, libertar regularmente a nossa frustração e mágoas.


QUANDO EU DIGO: Não estou nada chateada nem frustrada!

POSSO DIZER: Ok, estou mesmo frustrada. É normal estar frustrada quando coisas frustrantes acontecem.

OU POSSO:

  • Morder umas almofadas

  • Sair de carro e dar um grito e dizer tudo aquilo que sinto que está preso na garganta

  • Sentar-me no chão e permitir-me chorar

  • Fazer algum exercício que alivie a tensão

Devemos fazer alguma coisa para expulsar essa frustração para fora do corpo, para que o nosso corpo e os níveis de stress consigam reequilibrar-se de volta. E, assim, permitir também que os nossos filhos possam fazer o mesmo: libertar as frustrações de criança para não as acumular nem transferir.

Partilhe com uma Mãe que gostaria de ouvir que isto é TOTALMENTE NORMAL e humano.

Se se identifica com estas emoções e quer compreendê-las melhor, geri-las melhor, estou aqui para ajudar. Agende uma consulta para explorarmos juntas estratégias de regulação emocional e auto-cuidado materno que promovam o bem-estar de toda a família.

Com carinho e compreensão,

Irina Regueira

Psicóloga Clínica

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